As mulheres na menopausa e na pós-menopausa podem experimentar diminuições na libido, no orgasmo e na frequência do sexo – mais comumente devido a alterações fisiológicas devido à menopausa, menos comumente devido a depressão ou discórdia conjugal. O diagnóstico em mulheres que são atendidas por dificuldades sexuais durante o climatério é desafiador, especialmente quando sintomas como diminuição da libido e/ou dispareunia persistente ocorrem simultaneamente com depressão e discórdia conjugal. O estrogênio, com ou sem androgênio, pode melhorar as mudanças fisiológicas da menopausa que afetam a sexualidade. A depressão pode ser tratada com psicoterapia, com ou sem medicamentos antidepressivos. A discórdia conjugal é melhor tratada com terapia de casais. As dificuldades conjugais podem ser causa ou consequência de alterações na atividade sexual. Neste último caso, a discórdia conjugal se resolve com o retorno da atividade sexual regular.

Fatores que afetam as mudanças da função sexual na menopausa

As mudanças fisiológicas da menopausa que afetam a resposta sexual são amplamente mediadas pelo estrogênio. O efeito mais notável está na resposta orgástica: a função nervosa alterada devido ao estado hipoestrogênico da menopausa pode atrasar o tempo de reação do clitóris e resultar em resposta orgástica lenta ou ausente. Esse efeito, junto com secreção vaginal atrasada ou ausente, plataforma orgásmica diminuída (ou seja, congestão diminuída ou ausente no terço externo da vagina) e contrações uterinas dolorosas (em algumas mulheres na pós-menopausa de 60 a 70 anos) podem afetar ainda mais a experiência sexual.  O impacto psicológico dessas mudanças sexuais é variado e pode ser muito perturbador para as mulheres e seus parceiros.

Embora a proporção de distimia (depressão de longa duração) e depressão seja tão alta quanto em mulheres versus homens, muitas dessas mulheres não são tratadas para essa depressão e, portanto, entram nos anos da menopausa com doença depressiva não tratada.  A própria depressão pode causar diminuição da libido, bem como problemas conjugais e pode complicar qualquer problema sexual decorrente da menopausa. Além disso, os fogachos e o consequente sono não restaurador podem complicar todas essas situações clínicas.

Uma terapia de reposição hormonal associada a outras terapias já mencionadas podem reestabelecer a harmonia biológica, pessoal, social e psicológica da mulher.

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